• Fichas 2ª fase (+ regras dos grupos)

Novamente, peço paciência com os meus erros, pois farei o meu melhor.

-Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?

Fui aceita para participar do grupo dos Aprendizes de Hécate e Feiticeiros de Circe.

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.(Nada de tirar da internet, nós sabemos distinguir! Precisamos das suas palavras.)

Eu realmente não sei muito sobre a Senhora Circe, mesmo tendo perguntado e pesquisado muito por ela quando decidi seguir o caminho da magia. Sei que Circe reside em sua ilha onde ensina a arte da magia para suas aprendizes e administra um maravilhoso Spa, e que tende a usar homens desavisados que atracam na ilha para testar seus encantos. Cheguei a temer não poder me tornar sua aprendiz, pois eu não odeio os homens em seu todo, mas soube que ela aceita garotos como aprendizes, mesmo dificultando suas tarefas, então pude respirar mais calma. Em umas das centenas de noites da fogueira no acampamento, ou Percy Jackson contar sua viagem a ilha e descrever-la como uma mulher bonita com penetrantes olhos verdes e cabelos escuros e longos trançados com fios de ouro e que usava um vestido de seda preto, que tinha formas que se moviam com o tecido, como sombras de animais. (Fiquei um pouco chateada quando ele a chamou por CC, uma das coisas que meu pai me ensinou foi o respeito pelos mais velhos e sábios, e com certeza a senhora Circe merece respeito, porém não estou no meu direito de questionar o salvador do Olimpo.)
Li a Odisseia e descobri que a extensão dos poderes da feiticeira não se limitam as poções, mesmo que ela seja uma especialista nelas, Circe tem o poder de manipular a mente, convencendo alguém a fazer o que ela quiser contra sua vontade, transformar objetos e seres vivos em deferentes coisas, teletransportar-se e mover objetos com a mente. Não tenho certeza se tudo isso é verdade, mas se for aceita na ilha descobrirei por mim mesma.

-Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".(Se precisar de algum juramento, incluir).

Já estávamos na metade do verão, depois de esconder minhas coisas para que meu companheiros do Chalé 11 não as roubassem e participar das atividades da manhã, aproveitei meu horário livre e fui até o Chalé 20 da deusa Hécate para devolver um livro de magia que havia pego emprestado. Eu estava determinada a aprender magia, pois fora do acampamento minha família era constantemente atacada por monstros e, como a irmã mais velha e o imã que os atraia, eu me sentia na obrigação de defende-los direito, porém eu era uma negação com a espada, podia sobreviver, mas não sem quebrar alguns ossos ou destruir a casa, então procurei algo que sempre me inspirou e atraiu: a magia.
No entanto, quando cheguei, o lider do Chalé me apresentou a Nathalia Castro, filha de Apolo e mestre dos Aprendizes de Hécate e Feiticeiros de Circe, que se revesava entre o Acampamento e a ilha de Circe, procurando por possíveis aprendizes para a sua senhora. Ela me testou por meio de um interrogatório sobre magia e depois de uma espera aparentemente interminável, disse que caso eu fosse aprovada neste questionário me levaria a ilha da senhora Circe para passar pelos testes e me tornar uma aprendiz. Escrevi imediatamente para meu pai, preparando-o para o caso de eu ser aprovada e ter de passar mais que o verão fora de casa, doeu bastante, mas minha família está sempre acima de tudo e se for para cuidar deles devidamente e seguir meu sonho, eu o farei com o máximo de empenho.

Agora, eu reso aos deuses para que eu seja aceita, então por favor, avaliem-me com carinho, pois eu fiz o meu melhor.

Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?
Fui aceito para ser Arqueiro de Apolo
-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.(Nada de tirar da internet, nós sabemos distinguir! Precisamos das suas palavras.)
Apolo é o deus do sol e da música, é irmão de Artemis, deusa da lua e da caça, filho de Zeus, um dos deuses olímpicos. Era descrito como o deus da divina distância. Fazia os homens conscientes de seus pecados e era o agente de sua purificação; presidia sobre as leis da Religião e sobre as constituições das cidades, era o símbolo da inspiração profética e artística, sendo o patrono do mais famoso oráculo da Antiguidade, o Oráculo de Delfos, e líder das Musas. Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe podiam contê-lo. Era o deus da morte súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da cura e da proteção contra as forças malignas. Além disso era o deus da Beleza, da Perfeição, da Harmonia, do Equilíbrio e da Razão, o iniciador dos jovens no mundo dos adultos, estava ligado à Natureza, às ervas e aos rebanhos, e era protetor dos pastores, marinheiros e arqueiros.
-Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".(Se precisar de algum juramento, incluir).
Era numa sexta-feira, estava contando minha história para os deuses e outros semideuses, falei que tinha lutado contra a Medusa, e que tinha umas Fúrias nos perseguindo, depois de um tempo cortei a cabeça da Medusa e desmaiei, quando acordei já estava a caminho do Acampamento Meio-Sangue. E então eles me aceitaram.

-Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?

Fui aceita para participar do grupo dos Sacerdotes de Afrodite.

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.(Nada de tirar da internet, nós sabemos distinguir! Precisamos das suas palavras.)

Existem duas historias a serem contadas sobre a deusa Afrodite, Homero, em sua obra intitulada Ilíada, a fez filha de Zeus e de Dione. Porém a mais popular, diz que quando Urano foi castrado por Cronos , o mesmo atirou seus testículos ao mar formando a partir disso a espuma, e dessa surgi Afrodite. Chamada de Vênus no latim, rege o amor, talvez seja por isso, que nós mulheres somos de "vênus". É considerada uma dos doze deuses do Olimpo. Afrodite chegava a ser tão bela que os próprios deuses brigavam por ela. Ela por si só desprezava a todos, Zeus a obriga então a se casar com Hefesto. Afrodite trai bastante Hefesto e o mesmo da um cinto magico; uma coisa não muito inteligente de se fazer já que uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos. Afrodite possui vários filhos, o que comprova seus encantos. Todas temos que ter um pouco de Afrodite em nos mesmas, Afrodite apesar do amor, sabia ser mulher e não submissa a um homem.

Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".(Se precisar de algum juramento, incluir).

Estava no acampamento durante o verão e tinha acabado de voltar do jantar, quando entro no chalé, a chefe do mesmo me chama para uma conversa, saímos para a tal conversa, a principio estava com medo, estava diante dela sozinha, do mesmo modo pressentia que coisas boas viriam dessa "conversa". Quanto mais nos afastávamos do chale mais curiosa ficava, a vista por onde estávamos passando já era bem conhecida por mim, diria até que poderia andar por ela de olhos fechados, coisa que no momento não poderia fazer, como ela estava muito hesitante comecei a pensar nos meus atos e em respostas que eu poderia dar para me desculpar por eles, se tivesse algum errado, mas não achava nenhum. Ela estava me testando? Paciência nunca foi o meu forte. Naquela momento meu pressentimento já tinha ido parar não sei aonde, e eu já não sabia se era bom ou mal, sabia que meu coração estava bem disparado. Ela finalmente parou de andar e de fazer mistérios, e me ofereceu uma vaga para o grupo de sacerdotes de afrodite como uma sacerdotisa. Meus deuses, eu não acreditei, todos sabemos - quem não sabe ainda vai saber - qual é a sensação de ter o seu mais profundo desejo realizado, sim, ela me ofereceu a realização do meu desejo. Todo mistério desvendado, meu pressentimento certo sobre o assunto ser uma coisa boa, e eu certa do meu futuro, sim eu queria muito aquilo para mim, foi o que eu fiz, agradeci e disse a minha chefe que agora estava mais linda do que nunca para mim que era uma honra, está qual estava declinada a aceitar, e cumprir. Eu aceitei.

Atualiazada!

Parabéns, foi aceita no grupo Sacerdotes de Afrodite, mostre seu potencial, evolua , se torne a melhor de todas, você consegue.

Boa sorte e que os deuses estejam com você!

-Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?

Fui aceito para entrar no grupo dos Estrategistas de Athena

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.(Nada de tirar da internet, nós sabemos distinguir! Precisamos das suas palavras.)

Deméter é filha de Cronos e Réia. Fez longas viagens com Dionisio, para assim, ensinar os homens a cultivar. Teve uma filha com Zeus, chamada Perséfone, que fora sequestrada por Hades e levada pelo submundo. Deméter procurou loucamente pela filha, chegando a ficar sem comer e nem dormir. Devido a esse longo tempo fora do Olimpo, as terras começaram a enfraquecer e os homens a passar necessidades e a ficar doentes. Algum tempo depois ela tinha sido libertada, a pedido de Zeus,porem, teve de comer um bago de romã que a prendia ao inferno.
Os atributos de Deméter são : a espiga, o narciso e seu pássaro grou.


-Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".(Se precisar de algum juramento, incluir).

Eu estava no acampamento, observando umas armas novas que aviam chegado, quando de repente escutei o Igor Moreira (Líder dos estrategistas) me chamar. Ele veio até mim e disse que gostaria de ter uma conversa a sós comigo. Fiquei assustado, pois ele estava um pouco sério. Ao longo de nossa caminhada ideias vinham a minha cabeça, e elas não eram boas.Pensava:" Será que fiz algo de errado ?","Será que não estou agradando-o?", e por mais que eu quisesse esses pensamentos não mudavam. Depois de uns 5 minutos de caminhada e um pouco afastados do acampamento nós paramos embaixo de uma arvore, e com um sorriso no rosto ele começou a dizer que gostava do meu interesse sobre armas e estratégias e que gostaria muito que eu fizesse parte do grupo dos Estrategistas de Athena. Fiquei surpreso e não acreditava no que acabava de ouvir, a felicidade era tanta porque percebi que os anos que passei estudando e conhecendo cada arma e estratégia do grupo não foi em vão. Com toda confiança e certeza de que seria capaz de crescer no grupo a unica resposta que dei foi sim.

-Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?

Mênades

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.

Dionísio é o deus das festas , do vinho e criador do teatro, filho de Zeus com uma mortal, uma princesa com o nome Semele.

-Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".

Fiquei sabendo dos Mênades escutando a conversa de semideuses alheios, decidi me informar mais e ver como poderia participar, resolvi ir procurar Harry, ele era um Mênade, quem sabe poderia me ajudar. Fui até a praia e lá estava ele sentado atras de uma arvore, bebendo.
- Harry delicia, tudo bem? - eu perguntei rindo.
Ele olhou para mim, parecia estar em seu perfeito estado, deveria ter começado a beber a pouco tempo.
- Nick linda, estou bem e você? - ele respondeu.
- Estou bem, queria lhe perguntar uma coisa. - disse me sentando ao sua lado. - como faço para entrar para seu grupo? quero ser uma Mênade.
- Hm, interessante - ele olhou pra mim estranhamente. - Não acho que tem o perfil dos Mênades, você parece ser... como eu posso dizer ... fraquinha para bebidas.
Fiquei pasma, não sabia se batia nele ou se ria, eu fraquinha? NUNCA!
-Styles, levante-se. - eu disse me levantando. - Estou te desafiando, vamos beber, beber muito, o primeiro a cair perde, topa? Ou você é fraquinho demais ... - logo depois dei um sorriso desafiador
-Topo, se ganhar deixo entrar, se perder... vai limpar o dormitório dos mênades. - ele estendeu a mão. - Combinado?
- Combinado! - demos um aperto de mão e fomos até o bar dos Mênades
Chegamos lá e sentados numa mesa bem no canto do bar, longe da agitação, Harry pediu as bebidas, disse que era um desafio e os garçons disseram que estariam por perto para repor as bebidas rapidamente.
- Vamos beber o que? - perguntei.
- Vinho, é claro, o que mais seria? não quero ter que te carregar para seu chalé mais tarde, então não exagere. - ele disse me passando um copo com a bebida
- 1... 2... 3... já! - eu contei e logo em seguida comecei a beber.
Bebi um copo, dois, três, quatro, cinco... e estava começando a ficar tonta e percebia que Harry ainda estava normal, droga, não posso perder. - pensei.
Continuei bebendo perdi a conta de quantos bebi, e Harry ainda parecia estar sóbrio, como isso? olhei para a mesa e vi quantos copos havia bebido e olhei os de Harry, percebi que ele estava me enganando, ele havia tomado apenas três copos até agora.
-Seu bêbado trapaceiro, como pode fazer isso comigo. - eu disse batendo na mesa e me levantando, o que foi uma péssima ideia pois quase cai, se não fosse Harry me segurar antes disso.
- Eu bêbado? tem certeza que sou eu o bêbado, eu estava errado, você não é fraquinha, bebeu 15 copos, vai dar uma Mênade perfeita. - ele respondeu colocando um dos meus braços em seu ombro.
- Então, quer dizer que estou no grupo?
- Esta, me encontre amanha no dormitório assim que acordar - ele me disse rindo. - agora vou te ajudar a chegar no seu chalé, não desmaie por favor.
- Como você trapaceou vai me levar no colo, não to afim de andar, vai, e vê se não me derruba.
Harry me levou ate meu chalé no colo, reclamando o caminho todo, me deixou na porta do chalé, entrei e fui andando até minha cama aonde deitei e desmaiei. No dia seguinte acordei com uma ressaca enorme, arrumei minhas coisas e fui para o dormitório dos mênades aonde Harry me esperava na porta.
- Seja bem vinda ao templo da diversão! - ele disse sorrindo.

-Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?

grupo dos Sacerdotes de Afrodite.

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.(Nada de tirar da internet, nós sabemos distinguir! Precisamos das suas palavras.)

Dizem mulheres serem de Vênus, muito provavelmente por que Afrodite - uma dos 12 deuses do olimpo - ter este mesmo nome no latim. Depois de Urano ser "castrado" por Cronos, o mesmo atirou os seus testículos ao mar, e assim se origina Afrodite. Deusa do amor, e da luxuria Afrodite tem personalidade forte, não se deixando ser submissa a nenhum homem, sua beleza encanta.

Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".(Se precisar de algum juramento, incluir).

Minha câmera tinha ido junto certamente. Ficava isolada, mais do mesmo jeito gostava de estar com os outros, cuidando das pessoas. Havia um garoto no acampamento, ele era realmente lindo. Me afeiçoei a ele, tirava muitas fotos do mesmo. Todas as vezes que olhava no espelho eu via o brilho dos meus olhos, era amor, do mais puro. Estava realmente ansiosa com tudo, um dia ele me contou que precisava ir, não sabia para onde, mais foi isso que aconteceu, se foi, do mesmo jeito que apareceu. Do mesmo jeito apareceu outro, amor puro novamente, e foi embora. Nessas alturas minha maquina já estava com foto de pelo menos vários garotos. Todos foram amores reais, de pouco tempo. Havia cansado, sai para tirar fotos de outras coisas que não fossem meninos, a "moça" que cuidava do acampamento pediu que espera-se, e que ela tinha uma coisa seria para me falar. Pronto estava com fama. Havia me metido em problemas, mas também não estava arrependida, se fosse isso.
- Sweet, se vê amor em seus olhos, muito. Gostaria de se juntar ao grupo das sacerdotes de Afrodite? - foram essas exatamente as palavras dela.
Havia muito o que ser o que se pensar, na verdade não, era uma honra. Eu a abracei, agradeci muito. Havia outras coisas a que eu precisava agradecer agora... Tinha achado outro lugar para ser meu, e secreto no acampamento. Fiquei sentada, olhando a foto de todos eles, todos os meus amores-desamores. Agradeci mentalmente, os mesmo haviam me conduzido nesse caminho.

-Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?

Mênades

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.

Dionísio é o deus das festas , do vinho e criador do teatro, filho de Zeus com uma mortal, uma princesa com o nome Semele.

-Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".

Sai do chalé de Hermes decidida a encontrar alguma maneira de entrar no grupo dos Mênades, ai droga, vai ser dificil, pelo que sei eles não ficam no acampamento, meio raro vê-los por aqui - pensei. Andei pelo acampamento, isso me fazia pensar melhor, abria minhas ideias, comecei a pensar, como eu encontraria uma Mênade? O jeito era ir até eles ... - algo interrompeu meus pensamentos, quando vi, na sacada da casa grande, uma roda de 4 garotos, jogando cartas e bebendo, mais não bebendo qualquer coisa, bebendo vinho, será que eram Mênades? hoje é meu dia de sorte - pensei toda animada.
Fui correndo até lá, me aproximei deles e todos me encararam.
- Olá rapazes, como estão? - eu disse sorrindo - vocês por um acaso são Mênades?
Um dos rapazes ficou em pé e me estendeu a mão para um comprimento, ele era não muit alto, tinha pele clara, olhos e cabelos castanhos.
- Olá bela moça, sim somos Mênades, prazer sou Harry Styles, filho de dionísio e líder dos Mênades, e você? - ele me disse sorrindo
Estendi a mão e o cumprimentei e logo depois respondi sua pergunta:
- Sou Nicolle Nachabe, filha de Hermes e querendo me tornar uma Mênade, como faço?
- Quer mesmo se tornar uma Mênade? acha mesmo que consegue? - Styles disse rindo
Isso me irritou um pouco, mais como de costume ignorei e respondi calmamente a pergunta
- Claro, por que acha que eu não conseguiria?
- Você parece ser muito ... frágil, não aguentaria festejar conosco, e também não parece ser boa para o teatro, não tem jeito de artista. - ele respondeu com um sorrisinho sarcástico
Agora ele passou dos limites, peguei a garrafa que estava sobre a mesa, ela estava mais da metade cheia, virei de uma vez e em alguns goles acabei com todo o vinho dela, coloquei a garrafa vazia em cima da mesa e olhei para Styles,
- Frágil? acho que não. Não aguentara festejar com vocês? ta mais fácil vocês não aguentarem festejar comigo. Não sou boa para o teatro? Você que pensa ... sou otima atriz, acredite! - disse com um tom sarcástico.
Styles olhou para seus companheiros que estavam ainda sentados, todos sorriram e olharam para mim.
- Então quer ser uma de nós Nicolle? - um menino de cabelos loiros e olhos castanhos me perguntou.
- Com certeza, me encaixaria perfeitamente no grupo. - disse sorrindo.
- Primeiro precisara passar por um teste - disse Styles.
- Que teste? - perguntei fazendo uma careta.
- O teste era provar que consegue beber, mais como já bebeu metade da garrafa e ainda esta bem vou mudar as coisas, terá que me provar que é uma boa atriz, nos encontre no anfiteatro em 30 minutos, boa sorte Nachabe! - Styles disse sentando-se na cadeira e voltando ao jogo.
- Me aguarde Styles! - disse me virando e indo em direção ao meu chalé.
Precisava trocar de roupa e me arrumar melhor, coloquei um short preto, uma regata azul e um all star branco, logo em seguida limpei o rosto e passei rímel como de costume, o perfume doce que sempre usava, enquanto me arrumava pensei, cara, parece que vou a um encontro com 4 caras, estou me sentindo uma filha de Afrodite, preciso me acalmar.
Após toda a minha arrumação fui para o anfiteatro, não sabia o que iriam pedir, o que será que teria que fazer para entrar para o grupo, essa pergunta ficou martelando na minha cabeça enquanto ia pra lá.
No meio do caminho passei por 3 garotas, uma delas estava chorando, não sei o motivo, mais isso me deu uma ideia, não esperaria por um desafio, chegaria sendo uma atriz, pensei na vez em que enganei o dono da mercearia dizendo que minha mãe estava sem dinheiro e estávamos ficando cada vez mais pobres, bem pelo menos ganhei coisas de graça, iria fingir que uma tragedia aconteceu, iria engana-los direitinho.
Comecei a chorar no um pouco antes de chegar ao anfiteatro, precisava borrar a maquiagem pra parecer que estava chorando a um certo tempo, comecei a correr assim que os avistei, corri na direção deles, cheguei chorando e sem ar, abracei um menino loiro (muito bonito por sinal).
- Meninos vocês não sabem o que aconteceu - disse entre os soluços.
- O que aconteceu Nachabe? - Styles perguntou um pouco assustado.
- Foi horrível, não acredito que isso aconteceu, não comigo, deuses, o que eu vou fazer? - disse colocando as mãos na cabeça.
- Nachabe, conta pra gente o que aconteceu, estamos preocupados, para de chorar, fala. - o menino loiro disse me olhando preocupado.
Os outros dois meninos estavam assustados, sem reação, ninguém sabia o que fazer enquanto eu chorava
- Vocês querem mesmo saber o que aconteceu? - eu disse enxugando as lagrimas
- Queremos! - eles disseram juntos.
Olhei pra baixo e disse:
- O que aconteceu foi que eu, enganei vocês! - comecei a rir e eles me olharam pasmos
- Como isso? - Styles perguntou confuso
- Não era pra mim mostrar que era boa atriz, então, mostrei enganando vocês e não diga que não acreditou, vi sua cara de preocupado. - disse dando um sorrisinho.
Eles olharam uns pros outros e riram tambem
- É Nachabe, subestimamos você, realmente é uma boa atriz. - disse Styles.
- Então quer dizer que estou no grupo? - disse animada.
Ele olho para os outro rapazes, todos sorriram e assentiram para ele.
- Seja bem vinda aos Mênades, Nick! - Styles disse

Dessa vez perdoamos todos os itens passados porque realmente não era de nossa vontade te reprovar por segunda vez e sua ficha ficou melhor do que a primeira, mas tome em conta que sua capacidade aparenta alcançar resultado muito melhor do que o obtido. Alguns outros pontos que você ignorou também afetaram a sua ficha já que:

♦ -Os mênades tem o acampamento em outra localidade do mundo. No momento em que eu li a ficha fiquei me perguntando "O que eles estão fazendo no acampamento se vivem na Europa?". Coisas como essas tornam a narração confusa e sem sentido, podendo causar problemas até mesmo em treinos.

♦ -É meio complicado tentar convencer um mênade com a atuação que você apresentou no caso, já que como seguidores de Dionisio eles conseguiriam perceber que seu choro era falso, mas em todo caso deixarei passar.

♦ -Uma narração mais adequada, seria que os mênades te vissem atuando de alguma maneira para conseguir roubar algo e te achassem um membro interessante.

Mas em todo caso, você demonstrou mais esforço o que é uma boa noticia, portanto, seja bem vinda.

Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?

Arqueiros de Apolo

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.(Nada de tirar da internet, nós sabemos distinguir! Precisamos das suas palavras.)

Apolo é o deus do Sol, da Música e da Profecia. É filho de Zeus e irmão de Ártemis. Era o líder das Musas, símbolo da inspiração profética (sendo o patrono do Oráculo de Delfos) e derrotou Píton, uma enorme serpente. Os louros foram adotados por Apolo junto com a Lira.

-Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".(Se precisar de algum juramento, incluir).

Estava em uma missão um pouco... tá muito, idiota: Quíron perdeu sua ferradura da sorte enquanto fazia sua caminhada matinal na floresta fora do acampamento e eu tive que ir numa “missão” para “resgatá-la”. Achando que nenhum monstro ia aparecer, me mandaram vir com um arco e duas flechas, pois precisavam do restante para treinarem para a guerra contra Gaia. Assim que pisei na floresta comecei a procurar a ferradura, mas encontrei com dois monstros. Eles eram rápidos demais, usando minhas flechas consegui apenas feri-los. Eu ia morrer, tinha certeza disso, mas rezei para meu pai, Poseidon, e para Apolo. Nesse momento, uma das criaturas começa a se contorcer como se estivesse se afogando até morrer, e flechas caiem do seu direto para o segundo monstro matando ele também. Fiquei algum tempo ali, em choque. Não era a primeira vez que eu lutava contra monstros, mas dessa vez eu estava muito despreparada. Então surge Apolo, e me pergunta se eu gostaria de entrar para os arqueiros de Apolo. Para aceitar eu só precisava fazer um juramento.
- Eu juro seguir o deus do sol entregando alma e mente. Juro guardar lealdade e respeito. Juro ter um unico amor verdadeiro sem importar o que ele sente por mim. Se eu quebrar este juramento, que Apolo tire minha imortalidade e me expulse eternamente de seus dominios.

♦ - Laura Inácio: A história ficou simples, porém, foi suficiente. Acho que os detalhes de uma missão idiota tornaram a história cômica. Para sua sorte, você foi aprovada. Porém creio que sua capacidade dava para muito mais do que isso. Creio que vai tentar aplicar o que pode fazer em treinos regulares.

-Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?
Arqueiros de Apolo

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.
Apolo é filho de Zeus e Leto. Irmão gêmeo mais novo de Ártemis, deusa da caça e da virgindade. Leto se escondeu na ilha de Delos, pois estava se escondendo de Hera, que tinha ciúmes da relação da titã com Zeus. Apolo e Ártemis nasceram nessa ilha. Com um ano de idade, Apolo matou a serpente Píton, que era inimiga de sua mãe, com flechadas. Desde então é considerado um grande arqueiro. Também é o deus do sol (dirige a carruagem do sol), da música, das artes, da medicina e da luz. É descrito como o deus mais bonito e conquistador do Olimpo. Vive quase sem casamentos, basicamente conquistando mortais e deusas menores. Uma das histórias de amor mais conhecidas desse deus foi com Dafne. Apolo afirmou que suas flechas eram bem mais poderosas que as do deus Cupido. Cupido, para mostrar que o deus do sol estava errado, lançou uma de suas flechas nele e o fez se apaixonar por Dafne. Para se mostrar mais forte, Cupido lançou uma flecha de chumbo no coração de Dafne, fazendo-a não querer Apolo. Ela estava cansada de ser perseguida pelo deus do sol, então pediu para seu pai para que a transformasse em um loureiro. Outra história bastante conhecida foi a de Órion. Ártemis quase se casou com Órion e Apolo tinha ciúmes da relação dos dois. Então Apolo enviou um escorpião para perseguir Órion e desafiou Ártemis a acertar quem fugia. Ártemis, sem saber que era seu amado, acertou-o com uma flecha. Após perceber seu erro, pediu para Zeus para que os transformasse em uma constelação (A constelação de Órion).

-Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".

Era a minha segunda missão. Estava resgatando um semideus, pois estávamos tendo problemas com sátiros. Quíron havia designado minha amiga, Mary, para liderar a missão. Mary era filha de Afrodite. Uma das mais bravas que já conheci. Ela escolheu a mim e Peter, um filho de Hermes, para nos acompanhar. A profecia não parecia ser muito perigosa, na verdade não me importei muito com ela.
Havíamos deixado o Acampamento Meio Sangue havia três dias. Como era de se esperar, muitas coisas erradas já haviam acontecido. Fomos atacados por ciclopes, roubaram nossas mochilas e estávamos praticamente sem dinheiro. Nada fora do normal para a situação, é claro. Havíamos passado o dia inteiro caminhando na floresta. Quando a lua estava começando a aparecer no céu, Peter virou-se para nós.
- Acho que deveríamos parar por enquanto. Já tivemos um bom avanço por hoje.
- Peter, temos que continuar. - eu disse - A nossa missão é muito importante.
Ele se aproximou e pegou meus dois ombros.
- Sam, nós já andamos muito hoje. O melhor para todos é descansar e amanhã prosseguir.
Olhei para Mary, em busca de apoio.
- Por mais que não queira, vou ter que ficar do lado de Peter dessa vez. Devemos descansar. Eu já não me aguento mais de pé.
O filho de Hermes passou um braço envolta de meus ombros e o outro nos ombros de Mary.
- Vamos. Eu monto a barraca com a Mary. Sam, vai caçar alguma coisa pra gente.
Concordei com a cabeça e saí em busca de algum animal desprevenido. Não muito longe dali havia um coelho gordinho. Silenciosamente peguei minha flecha e coloquei-a no arco. Apontei e em poucos segundos acertei o animal bem no olho. Estava morto. Matei mais um esquilo e outro coelho antes de retornar. Eu e Mary tiramos as peles dos animais enquanto Peter terminava de montar a barraca. Assamos e comemos enquanto conversávamos. Eramos muito amigos. Um trio muito unido, para falar a verdade. Não, nenhum de nós tinha mais que amizade. Bem, até onde sei.
- Acho melhor irmos dormir. - Mary bocejou - Quem fica no primeiro turno?
- Eu fico. - me ofereci.
- Tem certeza?
- Absoluta. Não estou cansada. Vão dormir.
Peter suspirou.
- Tudo bem. Boa noite.
Eles entraram na barraca. Postei-me ao pé de uma árvore e lá fiquei.

Um barulho chamou minha atenção. Vinha de algumas árvores próximas de nós. Levantei-me silenciosamente, com a flecha já pronta para ser atirada. Tudo ficou silencioso. E de repente uma cena muito estranha aconteceu: uma garota saltou a poucos metros de mim. Ela usava uma roupa simples e leve. Estava armada com um arco e uma aljava de flechas. Dela saía uma aura dourada. A garota estava sendo atacada por um enorme cão infernal. Tive o impulso de gritar para Mary e Peter me ajudarem, mas a voz não saiu de minha garganta. Tudo o que consegui fazer foi correr em sua direção. Tirei uma adaga do cinto e comecei a golpear o cão de todas as maneiras que pudia. Ele arrastava a garota pela boca, agarrado à suas roupas. Golpeei pescoço. Ele urrou de dor e soltou a garota. Coloquei-a nas costas e saí correndo. Fui em direção à barraca. Quando entrei, Peter e Mary estavam se levantando. Coloquei a garoa ferida no meio deles dois.
- Fiquem aqui. Cuidem dela.
- Não, Sam! Não vamos deixar você lutar sozinha! - Peter disse.
Me movi antes que eles pudessem fazer qualquer coisa. Saí da barraca e tranquei-a. Sim, nós usávamos um cadeado. Não sei de quem foi a ideia. Eles começaram a gritar, mas não dei ouvidos. Corri em direção ao cão infernal. Ficamos nos encarando durante algum tempo. Ele mostrou suas terríveis presas. Percebi que foi puro golpe de sorte ter acertado o mostro no pescoço sem ter a minha cabeça arrancada. Tinha que pensar em alguma coisa melhor. O cão infernal avançou. Desviei por pouco. Ergui a adaga e tentei acertá-lo, mas tudo o que consegui fazer foi deixá-lo com mais raiva ainda. Então me lembrei: eu tinha um arco e uma aljava cheia de flechar que podiam matar um monstro. Por que diabos eu não havia pensado nisso antes?! Como era burra!
Um grito de Peter me tirou de meus devaneios. O cão estava prestes a pular encima de mim. Ele saltou, mas eu fui mais rápida: peguei uma flecha e acertei bem eu seu olho. O monstro caiu e se transformou em pó. Passei algum tempo apenas olhando para o monte de pó aos meus pés. Voltei à realidade apenas quando ouvi um barulho de rasgo. Mary havia rasgado a parede da barraca. Seu rosto estava vermelho de raiva. Levantei-me rapidamente. Mary começou a me bater.
- Sua idiota! Por que você fez isso?! Nós poderíamos ter ajudado! - ela me estapeava sem parar.
Peter apareceu por trás e a segurou. Ela gritou e tentou se soltar. Ela segurou-a até que conseguiu se acalmar.
- Samantha, só me diz uma coisa: por que você não nos deixou ajudar?
Suspirei.
- Não sei. Só não queria que se machucassem.
- Não queria que nos machucássemos?! - Peter disse - Você...
Sua fala foi interrompida por um som. A garota ferida havia saído da barraca. Não restava mais muita coisa de suas feridas. A aura dourada ainda estava em torno dela.
- Quem de vocês me salvou?
Peter e Mary olharam para mim. Dei um passo a frente.
- Qual seu nome? - ela perguntou.
- Samantha Grace. E o seu?
- Meu nome é Jessica Chang. Me diga Samantha, você sabe o que são os arqueiros de Apolo?
Fiz que não com a cabeça.
- Nós somos semideuses que seguimos o deus do sol. É uma posição muito nobre. Não são todos os que podem entrar: deve fazer por merecer. E você, Samantha Grace, fez um ato de muita coragem. Arriscou-se para salvar uma completa estanha de um monstro que poderia te-la matado em um segundo. Por isso, ofereço a você a oportunidade de se tornar uma arqueira de Apolo.
Fiquei em silêncio. Uma arqueira? Aquilo era sério?
- A profecia... - Mary sussurrou.
Agora que ela tocou no assunto, havia mesmo algo relacionado a Apolo.
- É uma oportunidade única. - Jessica disse - Pegar ou largar.
Olhei para Peter e Mary. Eles estavam sem reação. Virei-me para Jessica e suspirei fundo.
- Eu aceito.
Ela sorriu, como que satisfeita.
- Agora repita: Eu juro seguir o deus do sol entregando alma e mente. Juro guardar lealdade e respeito. Juro ter um único amor verdadeiro sem importar o que ele sente por mim. Se eu quebrar este juramento, que Apolo tire minha imortalidade e me expulse eternamente de seus domínios.
Eu repeti. De repente, me senti muito bem. Sentia-me forte, como se nada pudesse me deter. Uma aura dourada me envolveu. E daquele momento em diante eu me tornei uma arqueira.

Espero que tenha ficado bom :3

♦ - Samantha Grace: Parabéns! Você conseguiu entrar no grupo. História perfeita, muito bem feita. Merecedora de um prêmio e de um lugar no grupo. Ótimos detalhes e forma envolvente de escrever, achei sua ficha impressionante. Como nova arqueira deve fazer pelo menos um treino e esperar ser chamada para missões.

• Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?
Exercito de Gaia
• Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.(Nada de tirar da internet, nós sabemos distinguir! Precisamos das suas palavras.)
Gaia é a deusa da terra nascida do Caus.
Gaia gerou os 12 titãs junto a Urano (seu filho que ela gerou sozinha). Depois Urano e Gaia geraram os Ciclopes e Centímanos, mas Urano como era capaz de prever o futuro ficou com medo do poder dos filhos e prende-os no ventre de Gaia. Ela, sentindo muitas dores por não poder parir , ocorreu aos seus filhõs titãs ajuda para libertar os irmãos e se vingar do pai, mas somente Cronos aceitou. Então Cronos se escondeu com sua foice (dada por Gaia) e quando seu pai foi-se juntar a Gaia ele atacou-o e o castrou separando assim o Céu e a Terra.

• Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".

Sentada no chão lúgubre de uma das salas vazias das masmorras, Perrie Edwards encontrava-se em uma conversa enérgica diante de seu tão misterioso espelho.
– Já parou para pensar que talvez eu possa não querer mais participar? – sua voz saia num misto entre o sibilar e sua voz prepotente. Os olhos azuis da loira contemplavam fixamente o rosto de uma mulher com os olhos fechados que a mirava raivosamente do outro lado do espelho.
– Não me questione Edwards. Você aceitou ser quem é, e agora não pode voltar atrás. Um pacto se desfeito não consome só tempo... Mas também... A vida! – uma voz rouca e, para muitos, assustadora, rompeu do frágil objeto que a menina segurava com tanta volúpia. – Precisamos recrutar mais semideus se quisermos ganhar essa guerra, já tenho alguns e mente e eles precisam de alguém que lhes mostrem o caminho ...certo a se seguir. E é por isso – a garota bufou alisando seus cabelos, ainda fitando a outra que parecia não se importar com a opinião da menor. - ... que você deve encontra-los e os levarem até o local do teste... – deu uma breve pausa e nesse exato momento um grito agoniante pôde ser ouvido do outro lado do espelho. Segundos depois, a mulher voltou a ocupar seu devido lugar. – Preciso ir minha princesa... Sei que és capaz! – e no instante seguinte, o reflexo de Perrie formou-se.
– Que assim seja... Senhora! -a garota resmungou jogando o objeto em suas mãos sobre o ombro sem se importar se iria quebra-lo ou não.

Xx

Exatamente vinte e quatro horas se passaram desde as ultimas instruções recebidas pela sua senhora. Edwards trajava sua típica vestimenta de treino: um short jeans colado, uma blusa básica prateada com o brasão de sua família e um coturno preto que lhe dava o ar mais esportivo. Perrie caminhou lentamente do dormitório a sala comunal de um pequeno castelo no Canadá onde estava presa com as ordens de treinar os novatos. Lá, um grupo seleto de jovens meio-sangues, a aguardavam espalhados pelo local. Um singelo e frigido sorriso estampou a face da loira.
– Então vocês vieram... -deu uma breve pausa enquanto encaminhava para o meio da sala- confesso que não esperava tantos.
A menina deu uma pausa e girou sobre os calcanhares passando os olhos sobre os rostos ali, alguns ela reconhecera de seus dois anos no Acampamento Meio-Sangue, e podia ver o espanto em seus olhos ao raciocinar que ela era quem iria treina-los, e outros ela via pela primeira vez.
- É, estamos aqui. Gaia nos enformou que iriamos encontrar a pessoa que iria treinar seu exercito. - disse um menino que Perrie sabia que nunca tinha visto antes, ele era novo, mas mesmo assim muito bonito e a menina tinha certeza que nunca esqueceria um rosto daqueles. - Bem aqui estamos, o exercito está aqui, é você que vai...
- Exército? - indagou a loira deixando uma risada sarcástica se esvair - Que exército? - O menino trocou olhares confusos com os semideuses ao seu lado.
- Eu pensei que... - começou ele, mas a menina não o deixou continuar.
- Que era só Gaia dizer sim que você já estava no exército? - Edwards jogava um balde de veneno nas palavras que saiam de sua boca, ela , no fundo, não gostava de ser assim tão rude logo na primeira impressão. É preciso ganhar a confiança das pessoas. Mas se ela não fizesse isso eles nunca seriam bons o suficientes para entrar para o exército e todo o seu esforço ao lado de Gaia seria em vão. - Não é bem assim; Antes você precisa passar por um pequeno teste.
- Teste? - uma voz fina de uma menina de aparentemente 14 anos perguntou as costas de Perrie a fazendo virar - Que tipo de teste?
Observando a menina Edwards não pode deixar de sentir compaixão. Afinal, ela lhe lembrava muito ela mesma quando havia feito o teste. A loira balançou a cabeça tentando deixar esse sentimento de lado e deu as costas à garota se fixando nos semideuses a sua frente deixando um sorriso maldoso se formar em seus lábios.
- Me acompanhem e saberão.

Xx

Perrie sugou o ar gélido que adentrou seus pulmões como uma adaga afiada e descansou as mãos nos bolsos do casaco que havia se lembrado de pegar para não correr o risco de pegar uma segunda hipotermia. Alias a lembrança da primeira ainda estava bem vivida na cabeça da loira, ela havia a pego quando estava fazendo o teste para o exército de gaia assim como esses semideuses estavam fazendo agora sobre sua supervisão.
As memorias daquele dia não tardaram a aparecer para lhe atormentar um pouco mais...

Xx

“AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH” era o grito que se ouvia na fúnebre masmorra do castelo de Gaia. Grito fino e desesperado típico de uma garota assustada ao extremo. O caminho para chegar a masmorra principal havia muitas intersecções e no fim de uma delas podíamos encontrar duas pessoas: uma visivelmente de pé com a espada a centímetros do pescoço da outra que estava visivelmente caída aos prantos. Seu corpo tremia tão intensamente que ouvidos bem apurados poderiam escutar o choque de suas cartilagens.
– Não, por favor... Para! Eu não te fiz nada. - A garota caída suplicava, sua fala foi interrompida por um soluçar frenético, seus olhos fechados ainda sim não paravam de jorrar lágrimas. A morena que estava em pé, parecia se deliciar com tudo aquilo. Trajada apenas com um sobretudo preto, apresentava seus vastos cabelos soltos. Seus olhos faiscavam e seus lábios se abriam em um constante sorriso. Era visível o sabor que aquela ação tinha para a mulher.
- Implorando pela vida Edwards? Para assassina isso chega a ser cômico - disse a mulher enrolando sua delicada mão esquerda nos cabelos loiros da menina e puxando violentamente para trás movimentando a espada fazendo um pequeno filete de sangue escorresse em seu rosto a olhando fixamente. Com seu pé direito esmagou a mão que a apoiava no chão. – Você acha mesmo que não tem motivo para estar aqui?? - sua voz fria ecoava pelas masmorras. Seu semblante sério intimidava a garota que não demonstrava nenhum intuito de reagir. – TOLA!!! - Pressionou ainda mais seu pé, pondo o peso do lado direito do seu corpo a esmagar a delicada mão de Perrie – Você teve a audácia de vir até aqui para a procura Gaia não teve? AGORA AGUENTE AS CONSEQUÊNCIAS SE QUER FAZER PARTE DESSE EXERCITO - e um estampido ecoou nos corredores e mais uma vez um filete de sangue escarrou pelo rosto da menina jogada ao chão, dessa vez mais intenso. Um ultimo grito foi ouvido da boca da loira antes que caísse inconsciente.


As dores eram constantes. Pontadas incomodavam tanto que não havia conseguido sequer pensar em algo a noite inteira, aliás, nem sabia que horas seria e muito menos se estava perto de amanhecer.. Virava de um lado para o outro na esperança de que as dores pudessem passar, mas nada acontecia de diferente. A loira fechou os olhos com mais força repassando mentalmente o que havia decidido fazer.
“ Primeiro levantar, segundo distinguir a hora, terceiro tentar achar o castelo de Gaia.”
Não era uma lista longa, mas Perrie não havia conseguido sucesso nem sequer no primeiro item. Os cortes feitos por aquela mulher latejavam e o sangue seco, congelado pelo vento cortante do Canadá, estava lhe dando náuseas. A menina forçou o corpo para cima sentindo cada mínimo milímetro do seu ser responder em contragosto. Edwards apoio seu joelho no chão encoberto de neve e abriu os olhos pela primeira vez desde que havia acordado analisando onde estava e chegando a uma conclusão rapidamente.
Ela estava no meio do nada.
Para onde olha-se a pequena só conseguia enxergar o grosso tapete branco de neve encobrindo absolutamente tudo.
Edwards abriu um pouco sua boca deixando o ar quente que saia dela formar uma pequena fumacinha em frente aos seus olhos e então pois se a se analisar.
Havia um corte um tanto fundo em sua bochecha, um em seu ombro, sua mão estava quebrada e tinha um galo em sua testa. Seu corpo estava completamente dolorido e cansado, um calafrio subiu de sua espinha a fazendo tremer por inteira, estava tonta e estava siente de que sua respiração estava mais lenta do que o normal.
Quanto tempo estava ali? Era possível que ela já estivesse entrando em estado de hipotermia?
Em um movimento rápido a garota pois se de pé fincando seu pé direito na neve em busca de um equilíbrio que não tinha. Passou seus braços envolta de seu próprio corpo em uma tentativa inútil de esquentar a pela congelada e pôs-se a caminhar lentamente em frente.
“ Sempre em frente, vá sempre em frente” repetia a menina mentalmente.
Com o passar dos meninos, além do cansaço aumentar, um desejo cresceu no coração da loira.

Vingança.

Aquela mulher iria pagar por deixa-la a mercê do perigo no meio do nada nem que essa fosse a última coisa que ela faria antes de morrer. E então, aquecida por esse sentimento de ira Perrie continuou seu caminho pelo mar brando de neve até encontrar algo que lhe chamou a atenção.
Uma pequena fogueira se destacava de todo aquele cenário. Um fogo laranja crepitava e a garota podia sentir seu corpo sendo atraído como um imã para ele. Tirando forças de onde nem sequer existia Perrie conseguiu chegar à pequena fogueira se jogando de joelhos ao seu lado e tentando aquecer as mãos que há essa hora já estavam roxas.
- Pensei que já tivesse morrido – Um arrepio involuntário surgiu quando a loira ouviu aquela voz. Logo a menina estava de pé fitando com um ódio ardente uma das servas de Gaia, mais especificamente, a mulher que a avia abandonado no meio do nada. – Mas acho que lhe subestimei.

Perrie ouviu a voz da mulher apenas como um murmuro no fundo da sua cabeça, a raiva, o ódio e o desejo de vingança gritavam para serem libertos.
E assim ela o fez.
Em um movimento rápido a loira puxou seu colar fazendo o pingente de coração que residia nele voar para longe e uma espada brilhar em sua mão direita. Por um segundo Edwards pareceu notar um espanto no rosto da mulher parada em sua frente, mas um segundo depois suas feições voltaram a ser frias.
- O que pensa que está fazendo? – indagou a mulher entretendes – Eu não tenho tempo para brincadeiras de crianças. – Antes mesmo de pensar no que estava fazendo Perrie viu sua visão ficar vermelha cercada de ódio e um murmuro sair do fundo de sua garganta.
- Pensei que tinha aprendido que não devesse me subestimar.
Em outra situação a loira se sentiria mal em atacar alguém nem ao menos armado, mas naquele momento a única coisa que ela queria era ver o sangue da mulher escorrer de seu rosto assim como ela havia feito com ela. A ver implorar. Com um movimento rápido de seu braço extremamente hábil Perrie lançou sua espada diretamente na cabeça da morena, mas a outra foi rápida o suficiente para desviar e sair somente com um corte na bochecha.
Exatamente como o da Edwards
Um sorriso sarcástico surgiu nos lábios perfeito da filha de Afrodite.
- COMO VOCÊ SE ATREVE? – gritou a morena passando uma das mãos pelo sangue que escorria. A menina se aprumou deixando sua coluna reta e correu em direção a mulher, agora com uma adaga em mãos. Perrie se jogou contra a mulher a jogando no chão e ficando por cima. Com uma das mãos a loira puxava o cabelo da morena com certa violência prendendo sua cabeça no chão e com a outra segurava a adaga contra o pescoço dela.
- PARE COM ISSO – gritou a mulher fazendo Perrie soltar uma risada.
- Implorando pela vida? – sussurrou a pequena - Para uma quase assassina isso chega a ser cômico. – disse ela com a voz cheia de sarcasmo fazendo a mulher arregalar um pouco os olhos.

“– Não, por favor... Para! Eu não te fiz nada. - A garota caída suplicava, sua fala foi interrompida por um soluçar frenético, seus olhos fechados ainda sim não paravam de jorrar lágrimas. A morena que estava em pé, parecia se deliciar com tudo aquilo. Trajada apenas com um sobretudo preto, apresentava seus vastos cabelos soltos. Seus olhos faiscavam e seus lábios se abriam em um constante sorriso. Era visível o sabor que aquela ação tinha para a mulher.
- Implorando pela vida Edwards? Para assassina isso chega a ser cômico - disse a mulher enrolando sua delicada mão esquerda nos cabelos loiros da menina e puxando violentamente para trás...”

- Garota, acredite você não quer me matar – a mulher resmungava enquanto tentava soltar seus braços muito bem presos debaixo dos joelhos de Perrie.
- Ah eu quero –sussurrou ela – Mas eu não vou. E sabe por quê?
- Por quê? – Um sorriso maldoso surgiu nos lábios de Perrie.
- Por que machucar é muito mais divertido. – Puxando a adaga, Perrie rasgou o rosto da mulher de cima a baixo e ao ouvir o grito de dor e desespero dela não pode deixar de gargalhar.
Tomada pelo sentimento de estaze que a envolvia Perrie nem havia percebido que estava desfigurando a lateral do rosto da mulher. Em meio aos gritos ensurdecedores que ela emanava Edwards pode distinguir uma voz no fundo de sua cabeça.
- Chega – exclamou a voz fazendo Perrie parar instantaneamente. – Acho que você já provou ser digna o bastante.
A loira olhou para as mãos cheias de sangue e para o corpo da mulher que derramava lágrimas de dor que acabavam se misturando ao sangue quente que escoria em rios de seu rosto totalmente em pedaços.
Perrie se levantou libertando a mulher e jogou sua adaga no chão.
- Quem é você? – ouvi-se perguntar e a voz em um sussurro respondeu:
- Aquela a qual você quer se juntar.

Xx

Piscou. Seus olhos cheios de lágrimas, ocasionados pelo tempo em que passou sem nem ao menos piscar, foram esfregados e secados pelo dorso da mão. Suas orbitas esmeraldas pousaram agora na mulher que acabara de chegar.
- Elas já foram deixados no local – disse a mulher e Edwards apenas assentiu com a cabeça desviando seu olhar do rosto totalmente desfigurado da mulher que ela mesma destruiu.
- Eu vou para a fogueira, fique de olho neles –murmurou a loira se virando nos calcanhares e caminhando em linha reta até o crepitar laranja que ela via no horizonte.
Depois daquele dia em que foi aceita no exército de Gaia Perrie havia mudado. Agora não era mais somente uma assassina. Era um mostro também.
Um monstro cruel e sanguinário comandado por Gaia.

♦ - Perrie Edwards: Enfim, o que posso dizer sobre sua ficha? Ficou ótima. Cumpriu com todos os pontos e ficou suficientemente longa, contém algo de entretenimento, nada chato e monótono. Porém, meu dever é advertir-lhe sobre alguns pontos que não encaixaram e deixaram a ficha algo incoerente.

"- Chega – exclamou a voz fazendo Perrie parar instantaneamente. – Acho que você já provou ser digna o bastante.
A loira olhou para as mãos cheias de sangue e para o corpo da mulher que derramava lágrimas de dor que acabavam se misturando ao sangue quente que escoria em rios de seu rosto totalmente em pedaços.
Perrie se levantou libertando a mulher e jogou sua adaga no chão.
- Quem é você? – ouvi-se perguntar e a voz em um sussurro respondeu:
- Aquela a qual você quer se juntar."

♦ -A parte destacada ficou algo confusa pois primeiramente dá a entender que a mulher que você desfigurou é Gaia e logo não. Tome mais cuidado com esses pequenos detalhes que podem alterar toda a ficha.

♦ - A batalha contra a mulher poderia ter sido mais sanguinária, já que, como serva de Gaia, ela deve ser extremamente habilidosa inclusive desarmada.

♦ -Algumas faltas ortográficas foram encontradas, mas nada grave, já que é algo normal.

Enfim, apesar de todas as faltas, eu amei sua ficha. Todos nós erramos algumas vezes e quase impossível fazer uma ficha completamente perfeita. Achei sua personalidade muito interessante para uma filha de Afrodite, algo original de sua parte
Basicamente, é isso.

-Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?

Sacerdotes de Deméter.

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.(Nada de tirar da internet, nós sabemos distinguir! Precisamos das suas palavras.)

Deméter é a deusa grega da agricultura e da fertilidade. É irmã de Zeus, Poseidon, Hades, Héstia e Hera, todos filhos de Réia e Cronos. Teve uma filha com Zeus chamada Perséfone e mãe e filha geralmente são representadas juntas. Quando Perséfone era jovem, foi colher flores com suas amigas ninfas e foi raptada por Hades. Deméter vagou dias e noites pela Terra procurando pela filha e tornando as terras improdutivas. Quando descobriu que a filha estava no Mundo Inferior, pediu que Zeus intercedesse. Como Perséfone havia comido uma romã dos jardins de Hades, Zeus determinou que ela passasse metade do ano com sua mãe e metade do ano com seu marido para satisfazer ambas as partes. Quando a filha está com a mãe, as terras se tornam produtivas (primavera e verão), porém quando está com o marido, as terras perdem a vida. Deméter é impiedosa com aqueles que invadem e destroem os bosques dedicados a ela, amaldiçoando quem o fizer. A deusa exige de seus devotos principalmente respeito e uma pequena oferenda, visto que a maioria deles são camponeses que estão pedindo uma colheita melhor ou agradecendo a anterior. A oferenda pode ser um alimento, geralmente pão ou frutas dentro de um cesto com flores. Seus símbolos geralmente são a espiga, a foice, a cornucópia e, por vezes, a serpente.

-Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".(Se precisar de algum juramento, incluir.)(Pode incluir alguma luta contra algum monstro.)

Era inverno no Acampamento Meio-Sangue. Duas ou três dúzias de campistas tinham decidido permanecer o ano todo. Eu havia sido reclamada dois mês atrás e já tinha me acostumado com a nova rotina: fazer os deveres do chalé, treinar, passar um tempo me divertindo com as ninfas. Porém havia um sentimento estranho no ar, um sentimento de opressão. Todos já sabíamos que Gaia estava reunindo suas forças e alguns fatos estranhos começaram a ocorrer no acampamento.
Alguns monstros começaram a aparecer no acampamento, monstros que nem mesmo os campistas mais experientes conheciam. A natureza passou a reagir de forma estranha: os campos de morangos já não produziam tanto e a floresta ficava agitada, surgiam fendas no chão, as árvores emitiam barulhos guturais, mas as ninfas alegavam não saber de nada. Sr. D. e Grover, nossos conselheiros em relação ao mundo selvagem, estavam ausentes há meses. Os chalés de Deméter, Dionísio e Perséfone haviam se unido para tentar controlar melhor esses estranhos acontecimentos, mas nenhum de nossos esforços funcionava.
Num desses dias de inverno, depois do treino de esgrima, eu fui ver os campos de morangos novamente. Apesar dos acontecimentos anteriores, naquele dia ele estava estranhamente calmo. Até que vi algo se movendo entre as folhas e sorri ao rever meu amigo.
- Slash! - eu exclamei ao ver meu cão babão novamente. Ele estava mais agitado do que o normal. - O que foi, garoto? Veio me contar alguma coisa?
Ele latiu e me guiou para fora do acampamento. Depois andamos pelas estradas rurais de Long Island até encontrar uma fazenda abandonada. O casarão principal estava todo destruído, mas a plantação estava ótima e pronta pra colheita. Achei estranho, mas Slash indicava que eu entrasse lá.
Quando cheguei à metade da fazenda, algo muito estranho aconteceu. Do meio dos campos de trigo começaram a surgir pequenos seres, parecidos com bebês porém do tamanho de crianças. Tinham pequenas asas e tufos de cabelo que pareciam ser feitos de cereal e sua pele tinha um estranho tom esverdeado. Eles tinham olhos verdes injetados e dentes caninos enormes. Instintivamente, saquei a espada que havia trazido do treino. Não era tão bem balanceada, mas era o melhor que eu tinha.
- Quem são vocês? - disse, com a voz tremendo um pouco. Já tinha enfrentado monstros no acampamento antes, mas nunca tinha visto algo como aquilo.
- Nós somos os karpoi, espíritos dos grãos! - anunciou o que parecia ser o líder.
- Quíron nunca me falou de vocês - balbuciei.
- Aquele centauro velho sabe mais coisas que você imagina! Ele não disse nada porque somos espíritos romanos, não fazemos parte do seu mundo. Mãe Gaia nos pediu para invadir seu pobre acampamento agora que as barreiras mágicas estão um pouco enfraquecidas e que vocês tem poucos defensores. Queremos instalar o caos no Acampamento Meio-Sangue!
- Vocês são poucos! Nós vamos acabar com vocês! - gritei com o pouco de voz que me restava. Eu estava chocada demais.
- É o que você acha, cria de Ceres? Ou devo dizer, Deméter? Somos muitos, milhares de espíritos livres. É uma pena que nossos irmãos estejam ocupados e não possam nos acompanhar. Eles estão preparando o ataque para o outro acampamento...
- Espere! Que outro acampamento? Do que você está falando? - eu estava ficando cada vez mais confusa e apreensiva.
- Chega de conversa! Nós vamos atacar e não será você que irá nos impedir. Deméter sempre quer nos cultivar, mas somos livres! E agora teremos nossa vingança, começando pela filha dela!
E dizendo isso, aquele ser pulou sobre mim. Rapidamente fiz um arco com minha espada e ele caiu, transformando-se em grãos de trigo. Porém outros surgiram, mas rápido do que eu podia matá-los. Eu conseguia controlar a natureza ao meu favor, convocando algumas plantas pequenas para atrasar os karpoi enquanto eu os matava, mas haviam muitos deles. Eu estava cansada, mas eu não ia deixá-los chegar até o acampamento.
Quando eu estava quase sendo vencida, Slash pulou na minha frente e começou a lutar contra os espíritos do mal. Eu golpeava, ele rosnava e milhões de grãos surgiam aos nossos pés. Porém tão logo eu terminava de matar 70 deles, 80 já haviam se reconstituído. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu cairia de exaustão. Eu teria Slash para me proteger, mas o acampamento não estaria seguro e eu não sabia o que os karpoi eram capazes de fazer.
De repente, algo explodiu no casarão abandonado. Do meio das ruínas surgiu uma mulher alta, magra e com um olhar severo. Tinha os cabelos presos num coque e seus olhos eram como os meus. Ela irradiava luz verde e segurava uma espiga.
- Basta! - disse Deméter, seu corpo levitando a alguns centímetros do chão. - Vocês não irão fazer nenhum mal a minha filha! Saiam daqui e vão ter com os seus irmãos! Digam a Gaia que eu vou defender os meus domínios!
E com um aceno com a mão, a deusa fez com que todos os espíritos dos grãos desaparecessem. Estávamos em um campo vazio, no meio de uma fazenda arruinada e começava a nevar.
- Mãe. - eu disse, incrédula.
- Minha filha... - ela me lançou um olhar carinhoso. - Não lhe vejo desde que era um bebê...
Ela parou de brilhar,tossiu e arquejou.
- Mãe, o que aconteceu? O que Gaia está fazendo? O que está acontecendo com você?
- Gaia está ficando mais forte, minha querida. E eu estou ficando fraca. Já é difícil manter minhas formas grega e romana separadas, e agora com espíritos como esses se revoltando...
- Estou confusa... Mãe, que outro acampamento é esse? O que acontecerá com o Acampamento Meio-Sangue?
- Não se preocupe com isso. Enviarei Slash para transmitir as notícias a Quíron. Mas agora eu preciso de você.
- Sim, diga. Faço qualquer coisa.
- Eu estou ficando fraca e não sair muito do Olimpo. Estou perdendo meus domínios para Gaia. Preciso que você ajude-me a combatê-la.
- Sim, mas como?
- Há um grupo de jovens. Eles são meus sacerdotes. Fazem cultos e oferendas a mim e defendem minha esfera de controle. Eu gostaria que você se juntasse a eles.
- Mas eu sou tão inexperiente. Meus meio-irmãos e irmãs...
- Eles tem que ficar no acampamento para protegê-lo. Apenas você deve ir. - Com efeito, logo após ela terminar a frase, um grupo de jovens surgiu no alto de uma colina.
Olhei para Deméter e a abracei.
- Sinto-me honrada, mãe. Prometo que não irei decepcioná-la.
- Com certeza não irá. - Ela sorriu para mim uma última vez e desapareceu.
Olhei para os sacerdotes de Deméter. Naquele momento, eu havia encontrado um motivo pelo qual lutar. Sorri e corri ao encontro do meu destino.

♦ - Sophie Fischer: Sua ficha ficou ótima. Você é uma pessoa extremamente criativa e vai se dar muito bem em treinos e missões. A ortografia estava correta, claro que, apresentou alguns erros mas isso é completamente normal. Seja bem vinda Sacerdotisa! Deixe-me orgulhosa.

-Em qual grupo você foi aceito na primeira fase?
Fui aceita para fazer parte do grupo Arqueiros de Apolo.

-Conte um pouco da história do deus ou deusa que você deseja seguir.
Nascido de Leto e Zeus, Apolo é o deus grego associado ao sol, a juventude e a beleza. Alto, jovem e bonito, simboliza a ordem e é considerado patrono das artes. Apolo não era considerado bom nos esportes, porém é um arqueiro de grande habilidade, suas flechas podem causar doenças terríveis e a morte súbita aos homens.

-Faça uma breve história sobre quando foi "aceito no grupo".
O acampamento talvez seja o único lugar que eu pertenço de verdade, gosto da liberdade que de alguma forma ele passa pra mim, gosto de ver todos treinando como se suas vidas dependessem das espadas ou dos feitiços..Bem, na verdade as suas vidas dependem sim dessas coisas. É a única coisa que temos de mais importante. Joguei uma pedrinha no lago fazendo a água se remexer, olhei para o lado aonde o sol ardia no meu rosto e encontrei os olhares de algumas meninas. Olhares horríveis me fatiando como facas super afiadas. As arqueiras de Apolo... São supostamente minhas irmãs, mas pelo jeito minhas irmãs não gostam muito de mim.
-Aí está você! - Falou uma das três que se aproximavam de mim.
Sem saber muito bem o que fazer dei um leve sorrindo piorando minha situação.
-Vamos logo ao assunto. - falou ela se abaixando para me encarar melhor. -Não será tão fácil assim entrar em nosso grupo queridinha...Espero que suas habilidades estejam ao seu favor!
Tentei falar alguma coisa sem parecer idiota demais, afinal estou aqui pra isso.
-Eu estou pronta. -falei baixo.
Ela me olhou com desprezo dando uma alta risada.
- Vamos vê...
Ela fez um sinal para que eu a seguisse e eu a obedeci. Fomos até o seu acampamento, onde talvez seja o meu futuro acampamento, ela entrou lá e logo saiu com um arco dourado com detalhes em prata. Mas na sua outra mão só havia uma flecha. Minhas mãos suaram nervosamente fazendo meus olhos se estreitarem na flecha.
-Uma flecha? - falei com uma voz que qualquer um sentiria pena de mim.
-Sim! - disse ela sorrindo maliciosamente. - Vamos vê se apenas com uma chance você conseguirá sobreviver. Vamos vê se seus instintos são velozes e quentes como o sol.
Suas frases ecoaram pela cabana de madeira, fazendo todos ficarem calados, e por um momento eu jurei que todos podiam ouvir o meu coração estremecer.
Ela me passou o arco e a flecha igualmente dourada e logo eu já estava no meio de uma floresta tão densa e fechada que mesmo se eu gritasse dificilmente alguém me escutaria. Apoiei o arco no braço e segurei a flecha com força em minha mão.
-O que eu tenho que fazer? - gritei, enquanto ela e mais duas meninas se afastavam e subiam em uma espécie de observatório alto o bastante para que pudessem me ver por toda a floresta. Elas vão me assistir? Ah! Isso realmente vai ser um show pra elas... Será que tem direito a aplausos?
-Nos surpreenda. -falou ela sorrindo.
Ah! Ótimo...Isso quer dizer: " Faça alguma coisa tão incrível que possa até morrer."
Suspirei dando as costas para elas e observando a floresta totalmente quieta...Quieta demais. Devem existir coisas nessa floresta que eu talvez nunca tenha imaginado, monstros não são novidades pra mim e com certeza terei que matar algo maior que um sátiro ou um coelho.
Me aprofundei na floresta deixando as árvores me cercarem completamente, as folhas secas que eu pisava eram o barulho mais alto que existia na floresta. Caminhei e caminhei até encontrar uma construção de pedra gigantesca. Com certeza já estou bem longe do acampamento. Estou parecendo uma isca implorando para que alguma coisa bem grande e horrenda apareça. Entrei pelo portal enorme de pedra sentindo um vento forte e quente vir em meu rosto, andei mais um pouco tentando não me apavorar totalmente com a escuridão ao meu redor. Andei com as mãos estendidas (a flecha está em uma das minhas mãos) tentando encostar em algo, até encostar sem querer a parte pontuda da flecha em alguma coisa que gritou estridentemente me fazendo correr o mais rápido possível para fora dessa toca. Ow! Deus! Sem dúvida é algo vivo e sem dúvida é um bicho gigante! Me proteja Apolo! E infelizmente ele realmente acordou e meu coração parou quando vi o olhar furioso de um minotauro enorme, maior que os dos livros que já li. Sem nem respirar antes ele veio atrás de mim como um louco, corri o mais rápido que pude tentando não tropeçar nos galhos no chão. Olhei para trás e ele mostrava os dentes afiados e deixava sua baba escorrer e pender até o chão me fazendo tremer de medo. Olhei para o chão avistando uma pedra que com certeza faria um estrago nele. Corri até a pedra enganchando a flecha no arco em minhas costas e a pegando rapidamente. Ele não para de correr e bufar balançando sua cabeça para que seus chifres negros ficassem bem a mostra. Joguei a pedra fazendo ele tropeçar, mas logo se recompor e se levantar com os olhos fuzilantes em mim. Corri, até chegar próximo ao o observatório onde a menina loira e suas duas amigas desciam e corriam o mais rápido possível para longe. Eu também gostaria de fazer isso. Mas meu corpo implora pra que eu continue aqui.
-Se você sair viva dessa. Está dentro! - gritou ela pra mim correndo e olhando para trás.
Ri melancolicamente com essa frase olhando para o bicho que não parava de ranger os dentes para mim como se já pudesse sentir o meu gosto em sua boca. Me afastei um pouco dele jogando outra pedra maior em sua direção , mas dessa vez em seu peito fazendo ele gemer alto e cair no chão, me derrubando também por cima da flecha que rasgou minha calça e fez meu sangue escorrer pela terra. Gritei alto puxando a lâmina da flecha de dentro da minha pele que queima e arde incontrolavelmente. Fiquei de quatro lutando pra ficar de pé mais rápido que o bicho que se contorcia no chão. Peguei o arco e de joelhos mirei a ponta da flecha suja com meu sangue bem em seu peito. Respirei profundamente e forcei meus olhos nele soltando a flecha e a atirando em sua direção. Ouvi seu grito abafado de dor e logo meus olhos se encheram de água pela queimação que subia por todo meu corpo, cai no chão notando os últimos suspiros do minotauro que já havia deixado a dor se espalhar pelo seu corpo. Levei as minhas mãos na minha perna que latejava fazendo o sangue se espalhar rapidamente. Gritei e gritei esperando que as árvores espalhassem meu grito por aí. E espalharam fazendo com que alguém desse um pequeno gritinho de espanto ao meu ver.
-Meu deus! Você está bem? - perguntou ela. Eu conheço ela...Samantha a primeira que falou comigo no acampamento logo que cheguei. Meus olhos se embaçaram bruscamente e rapidamente senti suas mãos em meus braços, meus olhos molhados se fecharam inconscientemente e nada mais eu escutei dela ou de qualquer outra coisa.

-Humm... -Gemi baixo abrindo os olhos e fazendo Samantha sorrir aliviada para mim.
- Sua perna está melhor?
Olhei para a minha perna enfaixada ignorando o fato dela está super dolorida, havia me causado tanta dor, mas agora se torna um problema muito pequeno comparado com a resposta que eu quero saber.
-Está sim...- olhei cuidadosamente pra ela com medo do que ouviria.
Ela riu baixo e disse pegando em minha mão.
-Você está dentro, Sophie.
-Estou?!- perguntei fazendo com que meu coração explodisse.
-Claro que está! - disse ela sorrindo alegremente me passando um cordão com uma pequena pedra. - E isto aqui é seu! Você provou que tem todas as habilidades de um Arqueiro de Apolo... E muito mais que isso.
A abracei fortemente sorrindo com suas palavras.