Base dos Estrategistas de Athena (treino)

Assunto: Base dos Estrategistas de Athena (treino) Seg Abr 30, 2012 6:59 pm

Clareira de Athena

Esta clareira, destinada aos Estrategistas de Athena, é dividida em duas partes:
Uma área destinada a treino com armas, onde se encontram pilares gregos antigos e algumas ruínas, uma coruja com olhos de esmeralda logo na entrada. Uma outra área com uma biblioteca para estudos e para bolar estratégias de guerra, só que essa área é subterranea. A clareira também tem portais para todos os outros acampamentos.

Regras

-Só é permitido treinar uma vez por dia.
-Treinos com menos de 7 linhas serão ignorados.
-Só é permitido treinar com autorização minha ou de um deus.
-Só é permitido usar armas que você possua.
-É permitida a luta contra monstros

Igor Moreira, Líder dos Estrategistas

Igor Moreira, Líder dos Estrategistas, marido de Evy Louisw

Assunto: Re: Base dos Estrategistas de Athena (treino) Qua maio 09, 2012 8:16 pm

O caminho do saber

Leandro, o recém-chegado nos estrategistas estava pesquisando alguns arquivos antigos, um deles falavam sobre monstros mitológicos.
Dois deles chamou a atenção do Leandro, os myrmekos e os escorpiões.
Ele ficou tão interessado que foi procura-los na floresta ao redor da base dos estrategistas, o objetivo dele era só de reconhecimento e não queria ataca-los, mas levou suas armas caso atacassem ele.

Código:: -Faça um post do seu treino. Do momento que você saí pra procurar os monstros e volta para a base dos estrategistas.
-Dicas: Demonstre bem seus sentimentos e seus pensamentos. Para enriquecer seu post. Descreva bem expressões, lugares e etc, isso também vai ajudar bastante.
-Dicas 2: Se quiser ganhar 2 nvls faça um bom post e coloque todos os pontos obrigatórios de uma forma bem feita.
-Ponto obrigatório 1 - Você adentra pela floresta com um bloquinho e uma caneta e segue o rastro de um myrmeko e o acha, ele tem dois metros e meio.
-Ponto obrigatório 2 - Enquanto você está distraído escrevendo coisas sobre o monstro ele sente sua presença e te ataca, você luta contra ele e quando o matar e ele se desistegrar, um escorpião de três metros irá aparecer.
-Ponto obrigatório 3 - Assim que matar o escorpião ele se desintegrará, como se não tivesse acontecido nada você escreve qualquer coisa sobre as duas espécies e volta para o seu acampamento.
-Arsenal: Réplica da lança de Athena {presente da deusa} Escudo Ateniense {super-resistente, presente de Athena}.
-Prazo de postagem: até o dia 12/05/12 ás 23:30
-Em spoiler {Código do spoiler - [spoiler] SEU TEXTO AQ [/spoiler] } colocar poderes usados.

-Myrmekos.
Nível de Periculosidade: XX/XXX.
São formigas extremamente grandes, com carcaças blindadas e de cor vermelho-sangue. Eles adoram metais brilhantes, principalmente ouro. Possuem grandes pinças e as usam de arma, suas mordidas ( picadas que injetam veneno ) e uma gosma borrifada que dói muito quando atinge mucosas ( olhos, nariz, ouvidos.. )

-Escorpiões.
Nível de Periculosidade: XX/XXX.
Criaturas gigantes, com mais de três metros de comprimento, de cor âmbar, pinças denteadas e carapaça blindada. Seu ferrão é longo como uma espada.

Citação nos livros:

Assunto: Re: Base dos Estrategistas de Athena (treino) Qui maio 10, 2012 6:13 pm

O Caminho do Saber

Spoiler:

Na base enquanto pesquisava alguns arquivos antigos, um em particular me chamou a atenção. Na capa dizia: “Monstros da Mitologia”. Por curiosidade comecei a folhear as páginas, e dois monstros em comum despertaram minha curiosidade, os Myrmekos , que são formigas gigantes com um poderoso veneno, e os escorpiões gigantes que possuem uma ferroada poderosa.
Ao ler suas características meus olhos brilharam. E o que mais me deixou curioso foi saber que estes bichos se encontravam na floresta próxima ao acampamento.

Uma ideia me veio à cabeça. Inocentemente peguei um bloco e uma caneta, me preparando para sair em caçada a essas criaturas. Por precaução peguei minha lança de Athena e o meu escudo Ateniense. Mesmo que fosse apenas por interesse era melhor me prevenir, pois não era impossível um ataque de tais feras.
Pois bem, saí em direção à floresta. A única forma de chegar seria passando por um campo, que por sinal era muito bonito, cheio de vida, com uma grama tão verde que chegava a dar a impressão de ser artificial.

Não demorou muito e logo cheguei ao meu destino. Por fora parecia ser normal, mas por dentro, é o que me preocupava.
Adentrei a mata. Era densa e um pouco escura, as arvores pareciam tristes e mal se escutava os sons dos animais, chegava a me causar medo.
Eu andava cautelosamente por uma pequena trilha de areia, com algumas pedras e folhas secas que caíam das arvores, sempre olhando para os lados. Coloquei minhas armas numa posição fácil de pegar. Bastava apenas um movimento suspeito ao meu redor para pega-las e atacar o meu inimigo.
Pensamentos vinham a minha cabeça: “Onde essa criatura está? E se ela não estiver aqui?”.

De repente parei. Vi na minha frente umas marcas estranhas no caminho em que percorria. Não eram pegadas de animais, muito menos de humanos. Resolvi segui-las. Na minha cabeça, milhares de ideias surgiam. O que poderia ter feito aquelas marcas? Bastou fazer essa pergunta, para eu encontrar a resposta.
Dei uma parada brusca, não acreditava no que via. Sim, cheguei ao meu destino. Meus olhos se ergueram lentamente e lá estava o tal myrmeko que tanto procurei. Era enorme, tinha uma carcaça vermelha que mais parecia ser feita de metal. Por sorte ele ainda não havia me visto. Aproveitei este momento para fazer as anotações necessárias. Tentei chegar mais perto, mas essa não foi uma boa ideia, e só depois percebi isso. Os poucos passos que dei foram necessários para chamar a atenção da criatura. Ela se virou, e com seus olhos vermelhos me fitou e veio com tudo pra cima de mim.
Minhas pernas tremeram, minha barriga gelou. Tive tempo apenas de guardar o bloco e a caneta no bolso de trás da calça e pegar minha lança. Uma batalha começou no meio da floresta. As arvores mortas tomavam conta do lugar.

Por mais que eu atacasse, a lança não parecia surtir efeito. E não era só esse o problema. Eu tinha que lidar com as gosmas que aquele animal maldito jogava pra cima de mim, e que por sorte não me atingiram. O bom é que consegui ganhar um tempo, me escondi atrás de uma arvore e rapidamente bolei uma estratégia. Eu sabia que bater na carcaça daquela besta não iria adiantar nada e que o único modo de derrota-la seria dar um golpe direto em seu coração, e assim fiz. Saltei na frente da formiga, meu plano era fazer com que ela me atacasse. Sabia que era arriscado e que poderia ser morto caso errasse, mas eu estava seguro.

Meio ingênua a formiga não pensou duas vezes e veio com seus ferrões pra cima de mim. Segurei a lança com força, criei coragem e na hora em que ela ia me acertar saltei rapidamente para debaixo do seu corpo e com toda a força que consegui criar no momento enfiei a lança bem no meio do seu peito. A criatura gritava de dor, tive de tampar os ouvidos, pois pensei que acabaria ficando surdo. Mas seus gritos logo acabaram e o tal monstro apenas virou pó.

A felicidade foi grande. Acabara de derrotar o meu primeiro monstro e não podia estar mais feliz. Só que a alegria durou pouco. O que eu não esperava era que os berros da formiga chamaram a atenção de um monstro mais perigoso ainda. Não tive tempo nem de pegar o meu bloco, pois logo a minha frente vinha um escorpião, maior do que a criatura anterior. Toda âmbar e brilhosa vinha com fúria para cima de mim.
Meu coração disparou, minhas pernas começaram a tremer e minha mão a suar. Rapidamente peguei meu escudo, que naquele momento seria minha única proteção contra o ferrão daquele bicho. Pelo jeito a única maneira de mata-lo seria acertando sua cabeça e essa não seria uma tarefa fácil, e o problema é que tinha de pensar e me defender ao mesmo tempo.
Por sorte e com a ajuda da natureza vi mais a frente uma espaço entre duas arvores, e tinha certeza de que o escorpião não passaria. Sem demora corri até o local, atravessei o espaço enquanto o bicho tentava achar um jeito de me pegar. Eu precisava bolar um plano, do contrario não sairia de lá vivo.
Em pouco tempo bolei um plano, era arriscado, mas eu precisava tentar. Com as pernas tremendo subi na arvore e chamei a atenção do monstro que logo veio furioso em minha direção. Ao tentar me pegar, pulei diretamente em sua cabeça (foi umas das piores sensações de minha vida). Com um pensamento forte,“Morra bicho do inferno”, e com a lança na mão, enterrei-a em seu crânio. Ao cair o animal acabou arranhando o meu braço, nada muito grave, isso apenas impediu que eu saísse de lá ileso. Em pouco segundos o escorpião de 3 metros havia virado poeira, sentei no chão para descansar um pouco. Não acreditava no que estava acontecendo, dois desafios num único dia, era muito para minha cabeça, mas eu estava feliz, tive a sensação de dever cumprido.

Sem hesitar peguei o bloco e a caneta e comecei a escrever tudo sobre as bestas que acabava de enfrentar, ainda me recuperando do baque e imaginando que aquilo fosse um sonho. Saí do lugar como se nada tivesse acontecido. O sol já estava se pondo e a lua começava a apresentar sinais de sua aparição. Voltei ao acampamento, guardei minhas armas e fui para o chalé. Na minha cabeça veio um pensamento: “Quem diria que uma procura a alguns monstros se tornaria uma grande aventura”.

Assunto: Re: Base dos Estrategistas de Athena (treino) Sex maio 11, 2012 7:09 pm

Avaliação

Foi uma boa história, umpriu com todos os pontos obrigatórios, porém passou muito rápido das batalhas, poderia ter sido mais coerente e dado mais "brilho" a sua luta.

Recompensas: 100 XP (1 nível) / Agulha escarlate {Uma espada que tem os mesmos atributos de uma ferroada de escorpião, cada corte causa -15 de HP.}
Retiradas: 25 HP

Atualizado

Assunto: Re: Base dos Estrategistas de Athena (treino) Qui maio 17, 2012 6:17 pm

Velhas Lembranças

Spoiler:

Já havia acabado meu serviço e para não ficar sem fazer nada decidi ir até a biblioteca pesquisar sobre algumas armas, afinal eu trabalho com isso. Não era muito longe, caminhei por uns 5 minutos e logo cheguei ao local.
Era bem arrumado, os livros eram colocados por gênero nas prateleiras, realmente algo que me impressionava muito. Sem demora fui à sessão de armas, comecei a olhar, procurando o livro que queria. Tinha algo errado, um dos livros era diferente: “Gigantes do mal”. Não tinha nada a ver com o assunto em questão, mas o que aquele livro estava fazendo lá?

Coloquei-o na mesa e comecei a folheá-lo. Era fascinante. Um dos monstros, o Lestrigão, me cativou.Um gigante que só ataca de perto e tem como arma maças pesadas e pontudas, canibais e desinteligentes, era tentador, precisava encontra-lo. Ele se encontrava na floresta, e tal informação fez com que milhares de ideias viessem a minha mente.
“Se ele encontra-se na floresta, local que já estive antes, e só ataca de perto, se eu for lá e mantiver uma boa distancia posso fazer anotações sobre o monstro sem me preocupar com seus ataques”.

Fechei o livro e o guardei na prateleira correta. Voltei à base, peguei papel e caneta, além de algumas armas é claro, já que nunca se sabe o que pode acontecer, e saí em sua procura.

Andei sobre uma trilha de areia, as árvores em volta eram bonitas, cheias de folhas verdes, era deslumbrante.
Mais a frente vi a floresta, adentrei-a, não havia mudado nada. Continuava densa e escura, nada que não tivesse visto antes.

Caminhei sobre uma estrada de terra seca, as plantas em volta não apresentavam sinais de vida, e alguns animais estavam mortos, o cenário era arrepiante. Era o lugar perfeito para um monstro viver, e essa tese era verdadeira.

Depois de um bom tempo caminhando caí em um buraco, e ao sair dele levei um grande susto. Era a pegada do gigante que procurava, fiquei impressionado com o tamanho do seu pé, não conseguia imaginar sua altura real. Ao longo do caminho via suas pegadas e me assustava cada vez mais. Finalmente avistei algo enorme, maior do que eu pensava. Tinha uns 8 metros de altura, segurava em sua mão um porrete afiado que dava medo só de olhar. Por sorte estava de costas.

- Tenho que manter a calma, se não fizer barulho ele nem notará que estou aqui. – disse a mim mesmo em tom de sussurro.

Comecei a fazer as anotações. A cada passo que o gigante dava, eu o acompanhava sempre escrevendo na minha folha. O problema é que seus passos eram muito grandes, por isso, tinha de andar um pouco rápido pra chegar perto dele, e isso cansava um pouco.

De repente escutei algo quebrar. Minha barriga gelou, comecei a tremer. Tive medo de olhar para os meus pés e torcia para que eles não houvessem pisado num galho. Infelizmente isso aconteceu. Olhei para frente, a única coisa que vi foi a cabeça daquela fera virando em minha direção. Seus olhos grandes me fitavam. Minhas pernas começaram a tremer e meu coração começou a bater tão forte que tive a sensação de que ele ia sair pela boca. Guardei o papel e a caneta. Na hora pensei em correr, mas de que isso adiantaria, seus passos eram enormes e não demoraria muito para que ele me apanhasse. Minha única alternativa foi lutar. Peguei as armas, olhei para aquela besta e pensei: “Pode vir”.

Uma batalha se iniciou. Aquela criatura correu para cima de mim e sem hesitar levantou seu porrete e o jogou em minha direção. Consegui desviar, mas sua arma bateu com tanta força no chão que pude sentir um grande tremor. Não recuei, nos momentos possíveis eu o golpeava e a cada acerto ele se enfurecia mais. Graças ao escudo muitos de seus golpes não me atingiam, mas eu já estava ficando cansado, cheguei a ter dificuldades em levantar a arma, o Lestrigão era mais rápido que eu, e de tanto tentar ele conseguiu acertar meu braço, fazendo um corte grande. Aquilo me deixou nervoso, não ia deixar esse animal me vencer, precisava de uma boa estratégia para derrota-lo. Tive de lutar e pensar ao mesmo tempo. Essa guerra não ia acabar tão cedo.

Por um instante lembrei que no livro foi mencionado que eles não eram inteligentes, e usei isso a meu favor.
Mas como eu bolaria um plano sendo que não tinha tempo nem para respirar. Graças ao destino e a natureza vi mais a frente um enorme pinheiro e rapidamente bolei uma técnica. Chamei sua atenção, e de tão idiota que era se curvou, por um momento ele me encarou com aqueles olhos raivosos e a passos largos veio em direção a mim.
Corri o mais rápido que pude, meu coração palpitava muito rápido. Esperava que o plano desse certo, só havia uma tentativa e não poderia falhar. Ao chegar perto da arvore me desviei, por dentro torcia para que a estratégia bolada tivesse sucesso. E teve. Escutei uma grande batida, parei e comecei a virar meu corpo, a cena que via me deixara muito feliz. Todo o planejamento feito havia funcionado. O gigante se estendera no chão desacordado, e o pobre pinheiro foi derrubado, mas isso era irrelevante.

Aproveitei a situação e comecei a golpeá-lo com a espada. Descontei toda minha raiva naquele ser canibal, foi realmente muito bom. Mas depois de algum tempo ele acordou, pegou sua arma e voltou a me atacar. Desta vez voltara pior, ele percebeu o que fiz em seu corpo e estava louco para me pegar e me espedaçar. Corri por entre as arvores, ofegante, tentando despista-lo. Achei que elas o segurariam. Que nada. Usava sua afiada arma para corta-las.

Com muita sorte que naquele dia me foi dada, o caminho que fugia levaria até o pinheiro caído. Nem precisei pensar e já sabia o que fazer. Provoquei o gigante e fiz com que ele viesse ardendo em raiva me pegar. Corri em direção ao tronco caído, nessas horas já até me esquecia da canseira, pulei o tronco, me escondi em um arbusto próximo e a única coisa que eu pensava era: “Cai na minha armadilha seu imbecil”. Por uma fresta observava a criatura vindo.
Nessa hora meu corpo inteiro tremia, era minha chance de derrota-lo, esperava que o idiota tropeçasse. Deu certo. O Lestrigão estava tão apressado procurando por mim que não percebeu. Seu pé enroscou, e nesse momento corri com a espada e a coloquei em direção a sua cabeça. Segurei com a maior força que consegui juntar e quando menos esperei sua cabeça se enterrou nela. Seu sangue voou por toda parte e eu não escapei. Aquele monstro gritava de dor, se mexia como uma minhoca,e num momento de distração me acertou, voei longe, fui para num arbusto que acabou causando leves arranhões em meus braços e minhas pernas.

Mais longe, a criatura tentava tirar minha espada que estava enterrada em seu crânio. No desespero conseguiu, a jogou longe, aproveitei e corri para pega-la. Estava ocupado demais tentando parar o sangramento, e foi nesse momento que dei os golpes finais. Seus gritos de dor me enlouqueciam, se não morresse logo eu acabaria ficando surdo. Meu braço doía e mesmo assim eu continuava enfiando minha espada em sua pele, rasgando sua carne. Foram longos minutos de dor e sofrimento a aquele ser, que aos poucos foi se transformando em pó.
O tal gigante de 8 metros agora era parte da estrada, seus restos cobriam as pedras da trilha e eu pisava sobre eles. Sentei em uma pedra próxima pra descansar um pouco e recuperar as energias.

Peguei a folha e a caneta e comecei a escrever sobre o que vi. Algum tempo depois saí da floresta, voltei para a base, guardei as armas e fui para o chalé. A única coisa que eu queria naquele momento era dormir.

Assunto: Atualizado Sex maio 18, 2012 8:24 pm

Atualizado!

Recompensas: 100 XP (um nível).
Retirado: 30 HP

Igor Moreira, Líder dos Estrategistas

Igor Moreira, Líder dos Estrategistas, marido de Evy Louisw

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